Há 70 anos, em 1934, um grupo de servidores da Zona da Mata deu os primeiros passos para instaurar a Sociedade dos Exatores do Estado. A primeira reunião do grupo aconteceu na Escola de Farmácia e Odontologia, na cidade de Ubá, no dia 29 de julho, para discutirem os primeiros passos da Associação. Mas, além disso, essa data também marcou a convocação de todos os servidores de Minas Gerais para a criação da Sociedade dos Exatores do Estado, em Juiz de Fora, no dia 8 de setembro. Hoje é conhecida como Asseminas.

Vicente Toscano Barreto foi o primeiro diretor provisório. Coletor de Ubá, ele foi sucedido por Luiz Mosqueira Pereira de Melo, e o trabalho dos dois gestores foi primordial para fazer nascer o que hoje é a Asseminas. Pouco depois, em 26 de abril de 1952, aconteceu a primeira eleição definitiva, colocando na presidência Lourival Ribeiro de Miranda, que decidiu levar a base da Associação para o Edifício Acaiaca, na capital mineira, em salas de reuniões emprestadas, na casa dos funcionários de Minas Gerais.

Os próximos nomes que ocuparam a diretoria, Vitório Júnior e Nilson Santos, tiverem um árduo trabalho para firmar os ideais de uma Associação com princípios e objetivos claros de um trabalho em prol do lazer e da união dos exatores fiscais. O trabalho foi em nome da luta que sempre pensou na categoria.

Em 1967, Oswaldo Barbosa Chaves inaugurou a sede própria da Asseminas no edifício Arcangelo Maletta, que permaneceu até 1983. Entretanto, inquietações por causa do contexto político também marcaram a história da Associação, principalmente na presidência de Aloisio de Andrade Araújo, com seu perfil mais conservador. Joaquim Mendes Filho, conhecido como Pedrinho, levou novas luzes sob o panorama de restrições, censuras e conflitos, possibilitando o braço social de lazer e entretenimento da Associação.

O desejo de ampliar a oferta de benefícios o impulsionou a adquirir um terreno de aproximadamente 5.800 metros quadrados em Praia Grande, no Espírito Santo. Logo depois, começou a construção das casas que hoje se tornou uma das mais destacadas estruturas de lazer, integrado ao patrimônio da Asseminas.

Ao longo do tempo, a Asseminas teve, na presidência, diversos perfis de líderes: conservadores, altruístas, revolucionários, conciliadores e empreendedores. Cada um, em seu próprio estilo de liderança, ajudou a formar a história da Sociedade dos Exatores do Estado, que repercutem até hoje na atuação da Asseminas. A Associação, quando nas mãos de Dilson Dias de Souza, teve uma liderança mais pacificadora, que sempre primava pelo diálogo.

Em 1988, a sede da Asseminas mudou para a rua Santa Maria. Naquele momento, muitas lutas foram travadas, acentuando o braço sindical da entidade, focando, sempre, nos interesses da classe. Mas, além da atividade representativa da classe, a Asseminas passou a atuar mais na prestação de serviços, apoios financeiros e trabalhos políticos, e, também, um espaço de integração, lazer e cultura. Além disso, durante essa gestão, a casa simples à Rua Santa Maria, no Bairro Floresta, foi adquirida.

Edson de Matos Cruz adquiriu novas áreas na Colônia de Férias, no Espírito Santo, dando continuidade a construção de novas casas, além de construir uma piscina olímpica, um píer e um restaurante. A Colônia de Férias, então, passou a ser o principal ponto de retiro dos associados em suas férias.

Em 1997, Edson adquiriu o imóvel da Rua Aquiles Lobo, reformando e possibilitando a congregar diversos serviços em uma estrutura de alto nível, conforto e comodidade, hoje com área construída de aproximadamente 3.000 m².

A gestão de Raimundo Lustosa Filho foi importante para o amadurecimento, a cooperação e a conciliação entre seus membros e o Estado. Ele foi defensor da partilha e da integração, favorecendo a consciência sobre representação como um dos papéis da Entidade.